sexta-feira, 4 de março de 2011

Sobre a razão no livro dos espiritos

Há algum tempo, uma amiga católica, influenciada no ambiente de trabalho, passou a achar a doutrina espirita, mas conveniente de ser seguida, era , segundo ela mais baseada na razão, então apenas para que ela avaliasse, li o "Livro dos espíritos" de Allan Cardec e recortei as frases onde a palavra razão tinha o significado de juízo, talvez muitos prefiram ler no livro para contornar possíveis alterações de contexto, mas para a necessidade daquele momento foi suficiente.


" O uso da razão no livro dos espíritos".

  • O homem que considera que o seu saber é infalível está bem perto do erro. Mesmo os que defendem as mais falsas ideias apoiam-se sempre na sua razão...

  • ...aí encontrará a solução de mais de um mistério que sua razão procura inutilmente penetrar.

  • Espiritismo é o antagonista mais terrível do materialismo! ... ..., eles se defendem com o manto da razão e da ciência,


  1. A razão nos diz que entre o homem e Deus deve haver outros escalões...

  2. A razão diz que um efeito inteligente deve ter como causa uma força inteligente, e os fatos provaram que essa força pode entrar em comunicação com os homens por meio de sinais materiais...

  3. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.

  4. A razão vos diz, de fato, que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo,O que se pode opor a esse raciocínio?

  5. – A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer o absurdo disso.

  6. Entretanto, há uma coisa que a vossa razão deve deduzir

  7. ...e, entretanto, a própria razão diz que não pode ser de outro modo.

  8. A razão, apoiada na ciência, reconheceu a...

  9. A religião nos ensina que não pode ser assim, e a razão o confirma.

  10. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?

  11. A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.

  12. Coloquemo-nos, momentaneamente, num terreno neutro, admitindo o mesmo grau de probabilidade para uma e outra hipótese, isto é, a pluralidade e a unicidade das existências corporais. Vejamos para qual lado nos guiará o nosso interesse e a razão.

  13. Da mesma forma, nós a teríamos rejeitado, mesmo que tivesse vindo dos Espíritos, se nos parecesse contrária à razão,

  14. ...cabe a nós julgar friamente e pesar suas revelações na balança da razão.

  15. As leis divinas são as mesmas para todos os mundos?
    – A razão diz que devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam.

  16. O ensinamento dos Espíritos deve ser claro e inequívoco, a fim de que ninguém possa alegar ignorância e cada um possa julgá-lo e apreciá-lo com a razão.

  17. Tudo é relativo e cabe à razão distinguir cada coisa.

  18. A ideia do nada tem algo contrário à razão.

  19. Interrogai o bom senso, a razão, e perguntai-vos se uma condenação perpétua por causa de alguns momentos de erro não seria a negação da bondade de Deus.

  20. A razão humana é limitada, é bem verdade, mas mesmo assim é um presente de Deus. Assim, com a ajuda da razão, não existe uma única pessoa de boa-fé que não seja capaz de compreender a natureza relativa da noção de castigos eternos!

  21. Mas se esses castigos são apresentados de maneira que a razão se recuse a acreditar neles, não terão nenhuma influência.

  22. Não exige uma crença cega, quer que se saiba por que se crê; ao se apoiar na razão, será sempre mais forte do que aqueles que se apoiam no nada.

  23. A razão deve ser o supremo argumento e a moderação assegurará melhor o triunfo da verdade do que as críticas envenenadas pela inveja e pelo ciúme.

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